Água: fonte essencial para a vida

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água é um recurso natural de valor inestimável. Mais que um insumo necessário à produção e um recurso estratégico para o desenvolvimento econômico, ela é vital para a manutenção dos ciclos biológicos, geológicos e químicos, que mantêm em equilíbrio os ecossistemas. Ela também é uma referência cultural e um bem social para a adequada qualidade de vida da população.

Para colocar em pauta a importância dos nossos recursos hídricos, o Dia Mundial da Água foi pensado para mostrar que a vida no planeta só é possível graças à presença desse líquido. A data foi criada em 22 de março de 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU), que visou à ampliação da discussão sobre o tema e divulgou a Declaração Universal dos Direitos da Água, que é ordenada em dez artigos.

De acordo com a ONU, uma em cada três pessoas no mundo não possui acesso à água potável e três bilhões de pessoas não possuem instalações básicas para lavar as mãos de forma adequada. Esse quadro é preocupante, pois está relacionado com uma série de doenças, e o hábito de lavar as mãos pode prevenir várias enfermidades, inclusive a Covid-19. Como toda a população necessita de água para a sua sobrevivência, em julho de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou, por meio da Resolução A/RES/64/292, que a água limpa e segura e o saneamento básico são Direitos Humanos. Sendo assim, a água de qualidade e o saneamento básico passaram a ser um direito garantido por lei. Entretanto, ainda falta muito para que todas as pessoas tenham esse direito realmente garantido.

Já no Brasil, a situação da água é um pouco mais confortável que em outros países, em termos de disponibilidade. O nosso país dispõe de 12% da água doce disponível mundialmente. E mesmo com toda essa abundância, a população sofre, pois a distribuição é feita de modo irregular. Conforme dados levantados pelo Instituto Trata Brasil, a Amazônia tem a menor concentração populacional e dispõe de 80% da água superficial existente, e o Sudeste com maior concentração, dispõe de somente 6% desse recurso. O Instituto também aponta que 21,7 milhões brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto nas 100 maiores cidades do país e 5,5 milhões, à água potável. De acordo com o Ranking do Saneamento, o Brasil não trata metade do esgoto que gera e, com isso, joga na natureza o equivalente a 5,3 mil piscinas olímpicas de detritos sem tratamento diariamente.

Para uma mudança no cenário mundial da água, será necessário à inclusão e fiscalização de políticas públicas eficientes, da sensibilização e colaboração da sociedade, além do investimento em avanços científicos e tecnológicos para evitar o agravamento da situação do nosso principal recurso natural.

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