Carnaval ou ambulância? Prefeito lança enquete para população escolher

Prefeito de Cametá (PA) quer utilizar a verba do Carnaval, caso seja cancelado devido à pandemia, para comprar quatro ambulâncias

O prefeito de Cametá (PA), Victor Cassiano (MDB), decidiu lançar uma votação no Facebook para que a população da cidade escolha entre as festas de Carnaval ou quatro novas ambulâncias. De acordo com o político, a ideia seria utilizar a verba da comemoração, caso ela seja cancelada por causa da pandemia, para a Secretaria de Saúde atender a população da zona rural do município.

Em entrevista ao Metrópoles, o prefeito afirmou que cada ambulância custa R$ 220 mil. Sendo assim, a compra total dos veículos, ou das festas de Carnaval, sairia por quase R$ 1 milhão.

“Na verdade, a população está muito dividida em relação à questão do Carnaval. O nosso município foi o maior Carnaval do estado e a gente observa que quando a prefeitura postou a proposta do Carnaval, mesmo a gente tendo um estado que está com a vacinação bem avançada, parte da população ficou muito insatisfeita justamente pela questão do convívio social”, contou Cassiano.

Com essa circunstância, o prefeito optou por uma “gestão participativa”, com a população escolhendo o destino das verbas públicas da cidade. Em post nas redes sociais, o prefeito reconhece a importância da festa popular e o que ela representa para história e para cultura de Cametá.

Caso os cidadãos escolham o Carnaval, a celebração será gratuita, mas precisará do “aval da vigilância e do controle epidemiológico da nossa região”, explicou Cassiano.

“Lembrando que, mesmo que o povo opte pelo Carnaval, havendo aumento no número de casos em que a prefeitura seja forçada a tomar como medida protetiva distanciamento social, isso será feito. Ainda que para isso seja necessário o cancelamento do Carnaval”, ressaltou o político.
Segundo o último boletim de vacinação, o município de Cametá aplicou mais de 151 mil doses da vacina contra a Covid-19. Os números apontam que 81,1% dos moradores receberam a primeira dose, enquanto 65,5% tomaram as duas doses ou o imunizante de dose única.
Metrópoles

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