Entidades ambientais debatem possibilidades de recuperação do Rio Persinunga em Maragogi

O rio Persinunga, divisa natural entre os estados de Alagoas e Pernambuco, em Maragogi, tendo sua foz nas proximidades do povoado de Ponta do Mangue, entrou novamente no radar do Ministério do Meio Ambiente. No início da semana, entidades ambientais, secretarias municipais de meio ambiente e empresários do setor hoteleiro, estiveram reunidos em Maragogi para debater as possibilidades de recuperação do Rio Persinunga, que tem sido nos últimos anos alvo de invasões ao longo de sua margem, além do despejo sanitário que contamina e torna o rio impróprio.

Na oportunidade, o Secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, André França, prometeu enviar reforços e procurar recursos para relocação das moradias irregulares. Estiveram presentes no encontro André França, Secretário de Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente;  Fernando Sérgio Lira, prefeito de Maragogi; Jaziel Gonçalves Lages, Prefeito de São José da Coroa Grande, em Pernambuco; Ivan Leão Rocha Aguiar, Secretário de Meio Ambiente de São José da Coroa Grande; Gabriel Vasconcelos, Secretário de Meio Ambiente de Maragogi; Fabiana Cava, do Projeto Terramar – GIZ/MMA; Larissa Godoy, do Ministério do Meio Ambiente; Luiz Cláudio Gonçalves de Melo, do Costa dos Corais Convention e Leonardo Tortoriello Messias, do CEPENE/ICMBio.

O rio Persinunga  é o rio que delimita a divisa litorânea entre Alagoas e Pernambuco, e que nasce no engenho Benfica, no município de Barreiros, também em Pernambuco. No engenho Pau Amarelo, recebe o riacho Gindahy, depois atravessa os engenhos Arassu e Queimadas. Já próximo da foz, recebe o rio Itabaiana, que nasce em Alagoas. “Persinunga” procede do tupi antigo parasununga, que significa “rio barulhento”.

Tribuna de Alagoas

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