Após 2 anos de pandemia, vacinação deixa mundo mais otimista para 2022

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, prevê fim da pandemia no próximo ano com avanço da imunização contra Covid

O ano de 2021 termina em clima de esperança pelo fim da pandemia de Covid-19. Com o avanço na imunização e a redução de casos e óbitos pela doença, a expectativa das autoridades mundiais de saúde é de que a disseminação do vírus fique mais controlada em 2022.

Nesta semana, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, afirmou que 2022 deve ser o ano em que a pandemia do novo coronavírus chegará ao fim. De acordo com o cientista, após dois anos convivendo com a Covid, o mundo já sabe como o vírus se comporta e tem as ferramentas necessárias para frear a sua transmissão.

No Brasil, o avanço na vacinação tem provocado a queda de casos positivos e óbitos por Covid. De acordo com o último balanço do Consórcio de Veículos de Imprensa*, 75,44% da população brasileira recebeu ao menos uma dose da vacina contra o coronavírus. Além disso, 66,91% da população já está com o ciclo de vacinação completo, com duas doses ou dose única de imunizantes.

A biomédica, divulgadora científica e coordenadora da Rede de Análise da Covid-19, Mellanie Fontes-Dutra, afirmou, em entrevista ao Metrópoles, que a perspectiva para o ano de 2022 é otimista, mas que é importante seguir firme na aplicação de vacinas — principalmente na dose de reforço e na imunização infantil.

“A gente tem uma perspectiva boa, temos espaço para um otimismo importante. Mas a gente não pode deixar de ter em mente que todo esse cenário positivo depende do que a gente deve seguir fazendo hoje, tem que seguir nas campanhas de vacinação, principalmente a terceira dose e a vacinação das crianças de 5 a 11 anos”, pontuou.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil disponibilizará cerca de 354 milhões de doses de vacinas para o Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 2022. O quantitativo será destinado à dose de reforço e à vacinação de crianças, que deve começar em 10 de janeiro, conforme adiantou o Metrópoles.

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