Ressecamento vaginal: o que é e quais os tipos de tratamento

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Imagem: ilustrativa

O ressecamento vaginal é resultado de uma queda hormonal e acomete a mulher em seus períodos mais sensíveis: o puerpério e a pós-menopausa.

O ressecamento vaginal é certamente um dos principais sintomas que acometem as mulheres na pós-menopausa e também no puerpério (período após o parto até que o organismo da mulher volte às condições de pré-gestação).

Ele atrapalha em especial a qualidade da vida sexual feminina e é resultado da queda hormonal que acomete a mulher nesses períodos.

Quando falamos em afetar a “qualidade de vida sexual”, neste caso nos referimos a problemas muito concretos como dor, desconforto e mesmo sangramento por causa da relação. Sem a lubrificação adequada, a relação se torna desagradável, além de motivo de machucados na mucosa vaginal (o que provoca o sangramento).

Para eliminar este quadro temos como opção alguns tipos de tratamento. Por exemplo, alguns cremes vaginais, à base de hormônio ou apenas hidratantes, atuam melhorando a qualidade da mucosa vaginal, o que já melhora a qualidade da relação.

Quando os cremes não são suficientes ou quando a mulher está na pós-menopausa, sujeita a um quadro crônico de hormônio diminuído, então recomenda-se um tratamento adicional aos cremes vaginais: o laser de CO2 fracionado.

O laser, usado de forma intravaginal, melhora significativamente a elasticidade e a lubrificação da mucosa vaginal. Como consequência ao tratamento também se observa uma redução do diâmetro da própria vagina. Com isso, temos uma melhora no potencial de prazer que a paciente pode vir a ter durante a relação sexual e consequente melhora na qualidade de vida dessa mulher.

O procedimento é simples, prático e pode ser feito no próprio consultório. O uso do laser para o tratamento de ressecamento vaginal é indolor e leva alguns minutos.

O número de sessões dependerá de como está a atrofia vaginal, do grau de ressecamento vaginal e também do quanto esse quadro incomoda a paciente. Em alguns casos, apenas uma sessão ao ano resolve o problema; em outros, pode ser que seja preciso mais de uma sessão. Nestas situações, iniciamos com procedimentos mensais para depois espaçarmos a frequência do tratamento de acordo com as necessidades da paciente.

Converse com o seu ginecologista sobre essa opção do laser de CO2 fracionado. Ele também pode ser usado para o rejuvenescimento externo da vulva.

* Por Rodrigo Ferrarese: especialista, formado pela Universidade São Francisco, em Bragança Paulista. Fez residência médica em São Paulo, em ginecologia e obstetrícia no Hospital do Servidor Público Estadual. Atua em cirurgias ginecológicas, cirurgias vaginais, uroginecologia, videocirurgias; (cistos, endometriose), histeroscopias; ( pólipos, miomas), doenças do trato genital inferior (HPV), estética genital (laser, radiofrequência, peeling, ninfoplastia), uroginecologia (bexiga caída, prolapso genital, incontinência urinaria) e hormonal (implantes hormonais, chip de beleza, menstruação, pílulas, Diu…).  Mais informações podem ser obtidas pelo perfil @dr.rodrigoferrarese ou  pelo site https://drrodrigoferrarese.com.br/

 

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