No maior cartão postal da cidade de Maragogi, também conhecida como “Caribe Brasileiro”, alardeado como segundo polo turístico do estado, a praia urbana sofre com esgotos despejados nelas incessantemente por línguas sujas espalhadas em alguns pontos da orla. Um problema longe de ter solução, enquanto os órgãos públicos trocam acusações sobre a responsabilidade da situação.
Na última semana, uma fedentina tomou conta do trecho próximo à outrora Praça de Eventos (onde hoje funciona um estacionamento privado), na Av. Rui Palmeira. Ali tem um dos mais graves esgotos. Moradores e empresários reclamaram aos quatro cantos.
Não por acaso, análises realizadas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) em amostras colhidas no mar, semana passada, apontaram sete pontos impróprios para banho nas praias do município. A área em frente à Praça de Eventos sempre ultrapassa o limite de coliformes fecais.
De acordo com o IMA, redes de drenagem são projetadas para receber exclusivamente água da chuva, e quaisquer outros efluentes são clandestinos. Rede de drenagem à que o Instituto se refere são as galerias de águas pluviais espalhadas pela orla, que há muito tempo não levam só água da chuva para o mar.
Tanto a prefeitura quanto a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) são responsáveis pela resolução do problema de contaminação nas galerias que desaguam nas praias urbanas de Maragogi.
