Karla Passos: secretária de Cultura é destaque do governo de Daniel Vasconcelos

Nestes primeiros meses de governo de Daniel Vasconcelos, uma secretária vem surpreendendo: Ana Karla Barros Passos. Em pouquíssimo tempo, ela ganhou destaque e pontuou ações já memoráveis no cenário cultural de Maragogi. Karla quebrou, mansamente e com atitudes, todo o estranhamento, todos os preconceitos em torno da indicação do seu nome para protagonizar uma pasta tão necessária para um município turístico. Passada a fase de desconfiança, começa a era de total credibilidade para o setor em ações futuras.

Ana Karla Barros Passos, uma mulher bonita e elegante de 45 anos, natural de Maceió, casada e mãe orgulhosa de um casal de filhos, é formada em Odontologia, com especializações em Ortodontia, Harmonização Facial, e atualmente concluindo Odontologia Hospitalar. Ainda possui diversos cursos de atualização na área. Inquieta e com um olhar sensível, aceitou o desafio de assumir a Secretaria de Cultura de Maragogi, primeiramente, porque sempre acreditou que o conhecimento é a base de qualquer transformação.

Ao assumir a pasta, encontrou um cenário que demandava atenção e cuidado. A sede da Secult apresentava desafios estruturais, com móveis desgastados e ausência de equipamentos essenciais para o bom funcionamento do trabalho. Mais do que isso, Karla percebeu que a cultura do nosso município, tão rica e diversa, precisava de um olhar especial e de um engajamento renovado para que seus diferentes segmentos, fundamentais para a identidade maragogiense, pudessem florescer plenamente.

“Tive a oportunidade de conversar com diversos representantes culturais e participar de eventos em âmbito estadual, onde pude ouvir, com atenção, sugestões e críticas construtivas”, conta Karla. “Uma das questões apontadas foi a necessidade de ampliar o diálogo e a integração entre a Secretaria, os fazedores de cultura locais e outros órgãos parceiros. Essa aproximação é fundamental para evitarmos desencontros e trabalharmos de forma colaborativa, garantindo que os eventos e ações culturais reflitam verdadeiramente a riqueza e a diversidade do nosso município, algo que estamos empenhados em fortalecer a cada dia.”

A fala da secretária é totalmente isenta de demagogia. Realmente ela chegou com uma qualidade, aliás, duas, imprescindíveis para quem trabalha em equipe e quer ter sucesso: humildade e vontade de fazer. Às tais qualidades, somem-se o diálogo, o espírito de liderança, o saber ouvir, a curiosidade que leva ao aprendizado. Sem grito, sem arrogância, sem egocentrismo, sem complexo de superioridade – ou de inferioridade, travestido de superioridade. Assim, já de cara, foi muito bem aceita pelas pessoas fundamentais para o êxito da Secretaria: sua equipe. Porque ninguém governa sozinho.

“Desde que assumi a Secretaria, tenho me dedicado diariamente a superar os desafios que encontramos. Com o apoio indispensável da minha equipe, à quem sou muito grata pelo empenho e dedicação, temos trabalhado para reorganizar não apenas o espaço físico, mas, sobretudo, para fortalecer os laços com a comunidade cultural”, relata Karla. “Reconhecemos que, em gestões anteriores, houve momentos em que o diálogo poderia ter sido mais presente, e é justamente por isso que estamos focados em construir uma relação mais aberta, colaborativa e próxima. Acredito que, mesmo diante das dificuldades, sempre existe uma oportunidade valiosa para renovação, aprendizado e crescimento coletivo.”

Logo nos primeiros meses, a secretária estabeleceu prioridades claras: reestruturar a sede da Secretaria, ouvir os agentes culturais e planejar ações que realmente valorizassem nossa história e manifestações artísticas. A retomada começou já na festa da posse, mas foi no Carnaval que sentiu o verdadeiro impacto da nova gestão. “Resgatamos o formato tradicional da folia, promovendo um autêntico baile de máscaras, revitalizando blocos históricos como o Bacalhau na Vara – o mais antigo de Maragogi, com 98 anos –, e inovando com o primeiro bailinho infantil. O sucesso foi comprovado não apenas pela mídia, mas principalmente pelo entusiasmo da população e dos turistas, que celebraram conosco todos os dias de folia”, comemora.

Além disso, apoiou integralmente as festas religiosas de Nossa Senhora da Guia, em Barra Grande; São Benedito, em Peroba; e São Bento, reconhecendo sua importância cultural e histórica. Em São Bento, por exemplo, iniciou, com apoio técnico especializado, o processo de análise e restauro das imagens sacras da antiga igreja, um passo fundamental para a preservação do nosso patrimônio.

Destaca ainda a aprovação da Lei 843, de 25 de março de 2025, que institui o tombamento do patrimônio histórico e cultural de Maragogi, garantindo a proteção de bens móveis, imóveis e manifestações culturais para as futuras gerações. Para tanto, visitas técnicas já foram iniciadas aos imóveis de interesse histórico do município, e nos próximos meses estará formalizando o Conselho de Patrimônio, que trabalhará em conjunto com a sociedade nos procedimentos para o tombamento e registros necessários.

Sobre os futuros projetos, Karla anuncia que nos próximos meses seguirá firme no propósito de resgatar e fortalecer a cultura de Maragogi. “Temos planos para catalogar e proteger ainda mais nossos espaços históricos, ampliar o diálogo com os fazedores de cultura e criar uma agenda permanente de eventos que celebrem nossa identidade.”

O mais inusitado é que Karla nunca atuou diretamente na área cultural. Mas, apaixonada por adquirir conhecimentos, confessa que tem buscado formação específica, participando de cursos, workshops e trocando experiências com profissionais do setor. Sem medo de errar. “Acredito que o medo paralisa e impede qualquer evolução. E meu compromisso é com o novo, principalmente com o que faz sentido para a população maragogiense. E já tem dado certo.”

Karla Passos com certeza representa uma nova era para a cultura de Maragogi. E o setor merece mais do que o descaso e o improviso do passado. “Nossa gestão é movida pelo respeito à história, pela valorização das tradições e pela busca constante de inovação. Se antes a cultura era tratada como um acessório, hoje ela é protagonista do desenvolvimento social e humano do nosso município. E assim seguiremos: de cabeça erguida, com diálogo, transparência e compromisso coletivo. Afinal, cultura não se faz sozinho – se faz com todos, para todos.”

Bravíssimo!