Estudante maragogiense de Engenharia Ambiental tem trabalho eleito como melhor da área no XII Conecte – UFAL

Conecte é o maior Congresso de Engenharia do Estado de Alagoas

Em 03 de julho deste ano, o estudante de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), o maragogiense Erick Phelipe Ramos dos Santos, ex-aluno do IFAL Maragogi e dono da página sustentável Soluções Ambientais, teve o seu trabalho eleito como o melhor da área no XII Conecte 2021, promovido pela UFAL.

Conecte é o maior Congresso de Engenharia Ambiental do Estado de Alagoas. É um evento do Centro de Tecnologia (CTEC) na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), organizado pelo Programa Especial de Capacitação Discente (PEC), com o intuito de disseminar ciência e tecnologia. O Conecte conta com palestras, mesas redondas e trabalhos em formato oral e de banners.

A XII edição, que aconteceu em julho, foi realizada de maneira remota, devido ao cenário pandêmico no qual o país e o mundo estão inseridos.

O trabalho de Erick Phelipe, feito juntamente com Davi Farias, Regina Brandão e Arthur Costa, consistiu na “utilização de imagens para identificação de alterações na paisagem da praia de Antunes”, assim intitulado. A identificação foi feita através de uma análise comparativa, entre como era a cobertura vegetal da praia no ano de 2001 e como se encontra atualmente, a qual está extremamente danificada pela urbanização turística feita de maneira exacerbada, trazendo consequências ao meio ambiente.

A urbanização turística é datada pela construção de meios de hospedagem e atrativos de alimentação e entretenimento, no decorrer desses 19 anos, sem pensar no impacto ambiental negativo que causariam, o que resultou em uma mudança radical na cobertura vegetal. A análise foi feita utilizando-se de imagens de satélite, procedimentos de geoprocessamento e sensoriamento remoto.

Com o estudo, foi concluído que a praia de Antunes, situada após a vila de Barra Grande, em Maragogi, Litoral Norte de Alagoas, apresentou redução de 31,01% de sua cobertura vegetal devido as ações antrópicas intensificadas entre 2001 e 2020. Além disso, foi constatado que a cobertura vegetal de mangue foi reduzida, e isso pode prejudicar imensamente o ecossistema do município, acabando com o turismo.

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