“Não cedo ao fanatismo político”, diz Heloísa Helena e Ciro Gomes repercute

Pré-candidata a deputada federal pelo Rio de Janeiro, a ex-senadora Heloísa Helena (Rede), declarou voto no pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT), em entrevista a jornalista Mara Luquet, do canal My News, na semana passada. A publicação é do portal Cada Minuto.

Ciro compartilhou em suas redes sociais um trecho da entrevista e escreveu: “Uma declaração como esta, feita pela destemida @_Heloisa_Helena, renova nossas energias e aumenta a certeza de que o terrorismo eleitoral que alguns tentam impor não vai frear a grande corrente que se forma para mudar de fato o Brasil”.

Questionada pela jornalista sobre “por que o Ciro e por que não o Lula?”, HH iniciou falando sobre o “incômodo” que sente com a idolatria.

“A idolatria política, o fanatismo em torno da idolatria política, eu acho que ela retira a possibilidade de que conexões neurológicas sejam feitas e você possa escolher o melhor projeto. Todas as eleições de segundo turno sempre foram assim: no primeiro turno você escolhe o melhor projeto, o projeto com o qual você se identifica… E no segundo turno é a velha história de sempre você vota no menos ruim. Então eu me identifico com o projeto que é apresentado pelo Ciro”.

A ex-senadora prosseguiu afirmando que respeita quem tem outras opções, a exemplo de colegas de partido, mas tem o direito de apostar no que considera as melhores propostas para o país.

“Eu não cedo a idolatria política, ao fanatismo político, não tenho medo dele também. Sei que tem muita gente que, verdadeiramente, por honestidade intelectual, diz que é melhor resolver no primeiro turno, porque de repente pode ter golpe, não sei o quê, do mesmo jeito que tem gente que fala isso pra tentar aglutinar em torno de um único campo e isolar qualquer possibilidade de discutir outras alternativas para o Brasil”, completou.

Colocando-se entre aqueles que “nem tem medo do golpe, nem acredita que haverá golpe”, porque não existe correlação de forças pra fazê-lo, HH arrematou: “Se tiver (golpe) eu vou estar no meio da rua, com todas as armas disponíveis pra lutar, porque não tenho medo dessa conversa fiada do Bolsonaro e quero ter o direito de votar no que eu acho que é o melhor projeto para o Brasil, que hoje está em torno da campanha do Ciro Gomes”.

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