Aventura: Dois motociclistas de Maragogi percorrem a Rodovia Transamazônica

Dois aventureiros que hoje residem em Maragogi, um veterano, Rainier Nunes Flórido, de 41 anos de idade, empresário, natural de Caruaru, Pernambuco, casado e pai de uma menina, e um estreante, Jadson dos Santos Silva, de 28 anos de idade, empresário, natural da cidade de Maceió, Alagoas, casado, e também pai de uma menina, realizaram uma façanha que marcou suas vidas. Juntos, eles abraçaram a ideia de percorrer de moto toda a Rodovia BR 230, popularmente conhecida como a Transamazonica, uma Rodovia que se estende por cerca de 4.260 quilômetros, ligando a cidade de Cabedelo, na Paraíba, ao município de Lábrea, no Amazonas.

A Transamazônica é uma Rodovia transversal que corta o país no sentido leste-oeste, passando por vários estados: Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas. É considerada a terceira maior Rodovia do Brasil, possuindo diversos trechos ainda não pavimentados, o que a torna desafiadora em algumas áreas, principalmente no período chuvoso.

“Foram 26 dias de expedição, depois de um planejamento de quatro anos, mas vencemos a tão temida Transamazônica, que era um sonho pessoal meu”, relata o experiente viajante Rainier, que é presidente do Comando do Asfalto Mc. “Encontrei um parceiro, Samuray, com a mesma vontade de desbravar essa Rodovia, e percorremos mais de 4.000 km, sendo mais de 2.500,00 km só de estrada de barro. Uma aventura que certamente ficará marcado nas nossas vidas.”

A aventura foi em agosto do ano passado. Eles saíram de Maragogi no dia 26 e retornaram no dia 31, totalizando mais 11.500 km de estrada só nessa ida e volta. Atravessaram Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Bahia e Sergipe. “Passamos por quinze estados, vivemos todo tipo de experiência, tivemos a oportunidade de sentir os mais diversos sentimentos, além da felicidade de poder estar no meio da selva amazônica.”

O medo fez parte desses sentimentos, pois a selva traz uma mistura de sensações intensas, compartilhadas pela dupla. Avistaram aldeias indígenas, locais inabitáveis bem de perto, a selva na sua melhor e pior versão (beleza e destruição). “Somos gratos a Deus por ter nos dado a graça de vivenciar tudo isso. Uma experiência única que levaremos para sempre. Dormimos em locais que não imaginávamos, provamos do tempero local, atolamos as motos, pegamos enxames de insetos à nossa frente, enfim, foi uma aventura incrível”, conta Rainier.

 

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