Idoso completa 100 anos de vida e ganha festa da família em Maragogi

Seu Luis Lins da Rocha comemorou seus 100 anos de vida de maneira divina: cercado de amor por todos os lados. A festa, realizada no dia do seu aniversário, quinta-feira (19) da semana passada, reuniu os 8 filhos, entre homens e mulheres, 35 netos, 52 bisnetos e 1 tataraneto, além de um convidado muito especial, um velho amigo de juventude.

Foi celebrada ao som de um trio musical que tem tudo a ver com o aniversariante e a região: zabumba, sanfona e triângulo, tocando e cantando músicas de Luiz Gonzaga, no Sítio Piabas, zona rural de Maragogi. Exigência dele: “Onde nasci e me criei. Trabalhei pesado. Fui da roça, fui da cana.”

O agricultor, hoje aposentado, nasceu em 19 de dezembro de 1924. Plenamente lúcido, saudável, se locomove sozinho, e, para inveja de muitos, festeja diariamente a vida tomando sua cerveja gelada no Bar da Dona Amara, ponto folclórico no centro da cidade de Maragogi. O segredo da longevidade?

“Sorrir”, ele responde. E Seu Luis é desse jeito: risonho, faz piada em cima de tudo. “Tratar bem e respeitar”, ele emenda.

O portador de um século de história humana não segue nenhum regime alimentar. “Do bom, como de tudo; do ruim, não deixo nada”, ele fala, cheio de graça. Religião? “Sou católico apóstólico romano! Só há um Deus. Hoje vou à igreja de vez em quando, mas todo domingo escuto a missa do padre Júnior pela rádio.”

“Sou amigado”, responde quando indagado sobre seu atual estado civil. “Casado não é amigado”, salienta. Casado ele foi com Dona Josefa Elói da Silva Rocha, mãe de seus filhos. “Em 1949, eu tinha 25 anos, ela 17. Tá tudo anotado aqui”, diz, apontando para a cabeça. Dona Josefa faleceu em janeiro de 1995. Depois dela, Seu Luis “amigou-se” duas vezes. Há quatro anos, mora com a terceira mulher.

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