A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) confirmou que até a terça-feira (6), 209 casos suspeitos de monkeypox foram notificados no estado, dos quais três foram confirmados, um deles é caso provável, 76 foram descartados e 129 encontram-se em investigação.
Ao todo, 209 pacientes foram notificados com a suspeita da doença no estado, sendo a capital alagoana com a maior quantidade com 109, dos quais 35 foram descartados. Em seguida, os municípios que mais possuem casos suspeitos são Arapiraca, no Agreste, e Delmiro Gouveia, que fica no Sertão de Alagoas, ambos possuem 8 casos em investigação.
Todos os casos positivos são do sexo masculino, tendo como municípios de residência Maceió e Murici, com idades de 37, 35 e 25 anos.
O primeiro paciente da doença no estado tem 25 anos e reside em Murici.
O segundo caso de varíola dos macacos é do sexo masculino, 35 anos de idade, relatou histórico de viagem para fora do Brasil. De acordo com informações do Centro de Informações e Resposta em Vigilância em Saúde de Alagoas (Cievs/AL), após o início dos sintomas ele recebeu assistência médica, não precisou ser hospitalizado, está clinicamente bem e permanece em isolamento domiciliar, sendo monitorado pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Maceió.
O terceiro e último caso de varíola dos macacos confirmado até o momento trata-se de um homem de 37 anos, morador de Maceió.
Também foi confirmado outro caso no estado, mas o paciente não era de Alagoas. Ele estava em visita a Maceió e já voltou para o seu local de origem, Espírito Santo, por isso é considerado um caso importado.
Os municípios que possuem casos suspeitos em investigação são: Maceió, Anadia, Arapiraca, Delmiro Gouveia, Rio Largo, Viçosa, Pariconha, Barra de São Miguel, Capela, Maragogi, Murici, Olivença, Santana do Ipanema, União dos Palmares, Feira Grande, São Miguel dos Milagres, Ibateguara, Marechal Deodoro, Novo Lino, Olho D’Agua das Flores, Piaçabuçu, Pilar, Pindoba, São José da Laje e Traipu.
Ainda segundo o relatório, sobre distribuição de casos por sexo, 96 (45,9%) são do sexo feminino, 113 (54,1%) do sexo masculino.
A faixa etária com maior número de notificações entre os casos notificados é a de 20 – 29 anos, com 52 casos (24,9%), seguida de 15 – 19 anos com 28 casos (13,4 %).
Os casos classificados como suspeitos permanecem sob monitoramento das vigilâncias epidemiológicas dos municípios de origem. Conforme informações atualizadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs), eles estão em isolamento domiciliar, sem evolução negativa do estado de saúde, e após cumprirem o período de isolamento preconizado, serão liberados.
A Secretaria aguarda os resultados dos exames de diagnóstico para divulgação, uma vez que são processados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro.
Tribuna Hoje
