A maragogiense Vanuza Barbosa da Silva, de apenas 27 anos, está passando por uma situação desesperadora em sua vida há cerca de um ano e três meses. Vanuza é moradora do Conjunto Deda Paes, localizado na cidade de Maragogi, Litoral Norte de Alagoas, e a suspeita de uma doença rara se iniciou após a última gravidez. Sua barriga não diminuía após o nascimento da filha, e ela começou a passar mal com uma sequência de hemorragias. O cotidiano voltado a trabalho e tarefas de uma rotina comum, se transformaria em dor, medicações e tratamentos ininterruptos.
Após uma bateria de exames realizados para descobrir do que se tratava, com injeções constantes durante três meses, e biópsias, os médicos chegaram a conclusão de que a doença que Vanuza fora acometida se chama linfangiomatose, descoberta ainda em 2020. A doença é de origem controversa e ocorre em indivíduos de todas as faixas etárias, predominando entre os mais jovens. Histologicamente, o envolvimento pulmonar cursa com proliferação, anastomoses complexas e dilatação secundária do sistema linfático.
No caso de Vanuza, a linfangiomatose foi agravada devido ao nascimento da sua filha, onde quatro tumores entre os dois pulmões e o coração estão comprimindo os órgãos, e fazendo a moça defecar sangue e ter dores agonizantes por todas as partes do corpo. “Os médicos disseram que eu estava praticamente morta, por conta da quantidade de sangue que perdi com a hemorragia. Ter sobrevivido foi um verdadeiro milagre”, disse a mulher.
A partir desse quadro clínico, a maragogiense teve que se submeter a um tratamento intenso no decorrer de um ano e três meses; com mediações para hemorragia, enxaqueca, dores em diversas partes do corpo, injeções, anemia e mais de 40 bolsas de sangue injetadas. Nesse espaço de tempo, foi obrigada a se separar dos dois filhos por não ter condições físicas e financeiras de criá-los, e está apenas com o mais velho de 8 anos que a ajuda nas tarefas do dia a dia. Seu marido entrou em depressão em razão do seu quadro de saúde, e não tem dinheiro para financiar seu tratamento.
Atualmente, Vanuza sobrevive com a ajuda de amigos e familiares, que também tem condições de renda baixa e auxiliam da maneira que podem, doando alimentos e comprando remédios de alto custo para que ela consiga lidar com as dores e perdas de sangue. Além disso, a mulher tem dificuldades para se locomover até o hospital, pois ela vai sozinha e tem medo de passar mal no trajeto.
Vanuza faz um apelo, pois precisa de ajuda com urgência. “Quem puder ajudar, por favor, eu preciso desesperadamente. Qualquer ajuda é bem-vinda, seja financeira, ou doando algum remédio e alimento.”
Para quer puder ajudar, o pix é: 81973228070 (celular)
