O tabagismo é considerado fator de risco para inúmeras enfermidades respiratórias crônicas, cardiovasculares e para doenças transmissíveis, como a tuberculose. Dados da Organização Mundial da Saúde apontam o fumo como responsável direto por 71% das mortes por câncer de pulmão no mundo. Como ferramenta de combate ao vício na capital alagoana, a Saúde de Maceió conta com o Programa de Cessação do Tabagismo.
A estratégia, que é responsável pelo acolhimento e tratamento de usuários que desejam parar de fumar desde 2014, conta com ações educativas, de comunicação e de atenção à saúde. São três núcleos instalados pela capital, localizados no 2º Centro de Saúde Dr. Diógenes Jucá Bernardes (Poço), na UBS João Paulo II (Jacintinho) e no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Tabuleiro do Martins).
De acordo com a coordenadora do Programa de Cessação do Tabagismo do Município, Laís Porangaba, a iniciativa tem contribuído de forma importante na vida dos maceioenses que procuram o serviço. “Todos aqueles que vêm até nós encontram no programa o apoio de que precisam para conseguir parar de fumar. Temos profissionais qualificados que dão todo o suporte e atuam de forma determinante para a evolução dos casos”, informou.
Para ter acesso ao tratamento, o paciente não precisa de encaminhamento médico. Basta ir ao Núcleo mais próximo de sua comunidadem tendo em mãos o RG e o cartão do SUS para fazer a inscrição. Durante a realização do cadastro são coletados dados pessoais do usuário e feita uma anamnese relacionada às condições de saúde e ao vício.
O acompanhamento tem duração de um ano e segue a metodologia proposta pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), que é pautada em livros sobre estudos de experiências com o câncer e outras doenças relacionadas ao tabaco. No decorrer do tratamento, os usuários também passam por atendimento médico para avaliação da necessidade do uso de medicação para auxiliar no abandono do vício.
Além da assistência médica, maceioenses recebem acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, composta por fisioterapeutas, terapeuta ocupacional, educador físico, assistentes sociais, enfermeiros, psicólogos e nutricionistas.
Ascom SMS
