Empresários do ramo alimentício de Maragogi protestam por extensão do horário limite para fechamento do comércio

Os protestantes reivindicam que a prefeitura deveria seguir o decreto do governo de Alagoas

Mesmo com o avanço da segunda onda da pandemia causada pelo novo coronavírus, na noite desse sábado (06), donos de restaurantes protestaram contra o último decreto do município de Maragogi, que determina o fechamento do comércio às 20h. A manifestação foi realizada na orla marítima da cidade. A carreata teve início na Praça dos Idosos, por volta das 18h30, sendo finalizada em frente à Praça de Alimentação, onde se concentraram e discursaram palavras de ordem em cima de um carro de som.

Os empresários reivindicam a extensão do horário para o fechamento dos estabelecimentos comerciais para às 23h, seguindo o decreto estadual.

Ainda de acordo com os empresários, não está havendo cumprimento do decreto municipal, já que alguns locais estão sendo fiscalizados e outros não. Um deles relatou, indignado, que sexta-feira já tinha amargado um prejuízo muito grande, e que hoje, sábado, também, “porque agora a orla está lotada de gente que saiu pra jantar e nós estamos fechados. Agora às 20h somos obrigados a fechar, que é o horário de pico do comércio”.

Outro empresário alegou que as pessoas que trabalham durante o período da tarde são privilegiadas, pois o decreto não atinge a elas. “Queremos que a prefeitura crie uma forma de flexibilizar um horário adequado para quem trabalha na noite também, desde que haja fiscalização e que os empresários cumpram as medidas de restrição de contágio do novo coronavírus, através do distanciamento social, uso de máscaras e álcool gel”.

Houve até o pronunciamento de uma turista. “Prefeito, eu gostaria que o senhor viesse aqui e falasse com todos os turistas que estão querendo comer e não conseguem, pois decretar é fácil, agora deixar todo mundo esperando aqui sem poder comer é um absurdo, pois estamos uma hora procurando um restaurante e não achamos”, disse a visitante.

Os estabelecimentos comerciais que desobedeceram ao decreto foram todos fechados sob ordem dos policiais militares do 6º Batalhão de Polícia Militar (6º BPM).

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