Josenilda Maria, pré-candidata a vereadora pelo MDB: “Precisamos de mais vozes femininas na Câmara.”

A questão do abuso e da violência contra crianças e adolescentes no ambiente familiar, sem dúvida, é o tema, e um fato, que mais preocupa Josenilda Maria da Silva, pré-candidata a vereadora pelo MDB, de Marcos Madeira. E defende a ideia de que, para que tais atos sejam coibidos com firmeza, é necessário dar um melhor suporte ao Conselho Tutelar do município. Jô, como prefere ser chamada, tem 40 anos de idade, é natural de Barreiros, PE, é filha dos trabalhadores rurais José Severino de Oliveira e Josefa Maria da Silva, e é mãe de uma menina.

A preocupação de Jô, como gosta de ser chamada, acerca da problemática envolvendo menores de idade, no âmbito familiar ou fora dele, justifica-se pelo tempo que trabalhou no Ministério Público de Maragogi. Foram nove anos de aprendizado e experiência, que serviu para seu amadurecimento como pessoa e, sobretudo, como cidadã.

“Ali, me deparava constantemente com a precariedade assistencial a pessoas de baixa renda”, relata a pernambucana que adotou Maragogi como sua segunda terra natal, pois está por aqui há 23 anos. “Pude presenciar pessoas humildes tendo que recorrer às ultimas instâncias para terem seus direitos básicos garantidos, como saúde, educação, segurança e lazer. Dentre as demandas recebidas pelo MP, essas dos menores maltratados foram as que chamaram minha atenção, pelo quantitativo numérico de denúncias.”

A escolha de Jô em ficar ao lado de Marcos Madeira tem traços políticos, sociais e afetivos. O pré-candidato foi o primeiro político que conheceu logo quando chegou a Maragogi. “Era ano de eleição municipal e sempre o apoiei. Costumo dizer que o Marcos é uma espécie de meu anjo da guarda aqui na terra, pois quem conhece o ser humano que ele é verdadeiramente, sabe do que eu estou falando. É uma pessoa de fácil acesso, comunicativa, que carrega princípios e valores parecidos com os meus. Não poderia estar ao lado de outra pessoa a não ser ele.”

Jô também adquiriu conhecimento no campo turístico, vez que, durante 11 anos, exerceu cargo no Centro de Informações Turísticas, que a possibilitou de conhecer diversas culturas, e ver o quão conhecido lá fora é o município de Maragogi. “Mas que, em contrapartida, não possui infraestrutura adequada para receber os turistas, principalmente na alta temporada”, frisa.

Trabalhando numa escola da Rede Estadual de Nível Médio e atualmente no Centro de Qualificação Profissional, a emedebista teve e tem contato com jovens e adultos de variadas camadas sociais. E em diálogo com eles, pôde conferir a procura por cursos profissionalizantes. Só que, por outro lado, esbarram na pouca oferta de empregos no município. “Não existem incentivos para que as empresas tragam filiais para a cidade”, diz Jô. “Por isso quero entrar na política, para acabar com a inércia e fazer a diferença. É a minha oportunidade. Precisamos ter mais vozes femininas na Câmara, mais mulheres atuantes.”

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