O prefeito Sérgio Lira confirmou que fará uma reforma administrativa de cargos na prefeitura, durante coletiva de imprensa realizada na tarde desse sábado (14). O gestor exaltou o grupo político que lidera, ao lado dos chefes de quase todas as pastas. E nenhum vereador.
Entre outros assuntos, o prefeito revelou que não vai disputar nenhum tipo de cargo político depois que deixar o governo de Maragogi. Ao mesmo tempo, disse que não deixará a política. Disse também que não acredita que haverá uma terceira via nas eleições 2024, desprezando, pelo menos, a presença de Adriano Calaça no cenário político do município.
O prefeito ainda falou sobre um tema que vem repetindo há um bom tempo: a reforma administrativa. Salientou que será inevitável. “Nós temos seis pré-candidatos de dentro das hostes do governo e não tem jeito, eles vão ter que ser substituídos”, disse Lira.
Quais seriam os outros três? “Mas, tem os outros pré-candidatos, tem muita gente para a gente substituir e também vamos aproveitar a oportunidade para abrir espaço para outras pessoas”, disse. Ele informou ainda que Daniel Vasconcelos e Ênio Cavalcante serão influentes na reforma. Lira deu mais esclarecimentos: “Eu dizia há pouco que quem quer ganhar a política, quer marchar certo, contribuir para o município de Maragogi tem que deixar os seus espaços à disposição nessa composição. Aqui não tem ninguém dono de cargo, nem eu, que vou sair no fim de 2024. A gente agradece a contribuição que todos deram e vamos cobrar que vocês marchem com a gente.”
Sobre o grupo, o gestor acredita que o manterá unido par eleger Dani da Elba e Ênio Cavalcante. “Ninguém montou um grupo tão fiel durante esses sete anos, nem existiu nas minhas outras anteriores administrações. Foi o grupo mais fiel de secretários e vereadores. Sempre quando a gente precisou da câmara, a câmara atendeu os nossos pedidos, as nossas reivindicações, tivemos sempre conversa aberta com a câmara.”
E não acredita em perdas. “Então, acho que nós vamos dentro desse grupo coeso, nós não vamos ter uma perda, acho que não. A impressão é que todos devem marchar, que estão na administração, claro que tem pessoas que estão fora da administração, que tem que ser procuradas, conversadas, a gente nem deve a isso, mas o bojo maior é nesse sentido.”