Filho de Elba Vasconcelos e Joel Cassiano Ferreira, Daniel Mendes de Vasconcelos Ferreira nasceu na casa da avó materna Tercy, na Av. Sen. Rui palmeira, no centro de Maragogi. Estudou a infância toda no colégio municipal da cidade, migrando para o colégio São José e retornando ao colégio José Jorge, em Maragogi, para servir de exemplo, pois na época, a mãe, professora, recebeu o convite para exercer a função de secretária de Educação do município.
Desde pequeno, sempre teve uma visão empreendedora. A história começa com um “fapinha” que ganhou de presente e começou a aluga-lo no Hotel Salinas, onde o primo Amadeu fazia voos de ultraleve e o incentivou. Para muitos, uma grande surpresa, já que todos acharam que o “fapinha” seria para sua diversão. Foi quando se juntou a amigos, e criou a Associação dos Bugueiros de Maragogi – ABM, da qual se orgulha bastante de ter contribuído para sua fundação. Na época, com 16 anos, Daniel colocou o pai como responsável, por não ter idade jurídica para ficar entre os associados.
Ao terminar o então Segundo Grau, hoje Ensino Médio, foi para Maceió a fim de estudar. Na época, não tinha transporte como existe hoje, para levar e trazer os alunos que fazem Ensino Superior. Para suprir a necessidade financeira e conseguir custear os estudos e os gastos, montou um restaurante no centro de Maceió com a família, onde vendia “quentinhas” para estabelecimentos. Foi ali, na capital, que cursou Segurança do Trabalho e Engenharia.
Dani, como é chamado, tem 4 filhos. Ítalo, fruto de um breve relacionamento; Danielle, Davih e Mariah, de seu casamento com Amélia. Após terminar os estudos, retornou a Maragogi, investindo no ramo do turismo, onde concentra seus negócios.
Na vida pública, Dani seguiu os passos da mãe na Câmara de Vereadores. Já acumula duas eleições seguidas como o vereador mais votado da história do município, quebrando seu próprio recorde. Atualmente é secretário de Agricultura, onde vem promovendo mudanças julgadas por ele como históricas; a exemplo das aberturas dos acessos às parcelas de agricultores e da implementação da tecnologia no campo.
MN – O senhor é definitivamente pré-candidato a prefeito de Maragogi, independente da decisão que seja tomada pelo seu grupo político?
DANI – Nos últimos meses, vários nomes têm sido cogitados. Temos muitos nomes bons. Mas apesar da gestão ser participativa, o cargo só pode ser preenchido por um. E a convite do prefeito Sérgio Lira, botei o meu nome à disposição, num entendimento também com minha família. Antes de tudo, ouvi minha esposa Amélia, minha mãe, Elba Vasconcelos, e meu irmão, Gabriel Vasconcelos, para poder chegar nessa decisão. Hoje, não tenho mais dúvidas da minha pré-candidatura. O grupo pode contar com meu integral apoio, honrarei com minha palavra. Além disso, existem pesquisas que nos mostram com uma vantagem em cima do candidato de oposição, com reais chances de vitória. E existe uma pesquisa qualitativa feita pelo nosso grupo na qual temos as qualidades e o perfil que a população procura. O perfil de um apaixonado por Maragogi, alinhado ao grupo e cheio de vontade de trabalhar pela cidade que amo.
MN – O senhor desistiria de uma candidatura majoritária para ser vice?
DANI – Sou pré-candidato a prefeito. Vou te contar uma história. Em 2016, minha mãe era cotada com fortes chances para a prefeitura de Maragogi. Em entendimento com o grupo, vimos que a junção ao prefeito Sérgio Lira seria a melhor forma de ganhar a eleição para tirar Maragogi do atraso. Minha mãe aceitou ser vice do Sérgio Lira. Mas por algumas manobras políticas da época, minha mãe foi impedida de disputar as eleições. E na época, devolvemos a indicação para o grupo, que indiciou a Isabella Laranjeiras. Relembro esse fato para dizer que não temos nenhuma vaidade com relação a isso. Mas chega a vez de todo mundo, e acredito que agora chegou a nossa vez.
MN – Qual o melhor vice para o senhor?
DANI – Faço parte de um grupo no qual temos no prefeito Sérgio Lira o nosso líder. Essa será uma decisão dele junto com o grupo. Respeitarei o posicionamento, independente do nome.
MN – Marcos Madeira falou que não divide palanque com a família do senhor. O senhor o aceitaria no seu palanque?
DANI – Não. Marcos Madeira representa o passado. O passado sombrio de Maragogi. O passado dos salários atrasados, da incerteza em receber, dos prédios públicos sucateados, das tentativas de privatizações. Maragogi cansou. Maragogi quer continuar crescendo. Maragogi quer o palanque do futuro.
MN – Qual a relação do senhor com a gestão do ex-prefeito Marcos Madeira? Qual o motivo do rompimento?
DANI – Nunca exerci nenhum cargo na sua administração, nem eu nem ninguém de minha família. O que tínhamos era uma ligação meramente política, de poderes: minha mãe era a presidente da Câmara de Vereadores, e ele, o prefeito. Estivemos alinhados sempre que tinha projetos em benefício do povo. O rompimento se deu justamente pelo fato de o gestor apresentar projetos em desfavor do nosso povo. Como exemplo, te dou a privatização das piscinas naturais, para ser explorada pela empresa Transamérica, e a privatização da UPA. Além do descaso com os equipamentos públicos e as diversas folhas de salário atrasadas.
MN – O serviço de fornecimento de água encanada em todo o município de Maragogi é precário. O senhor tem alguma ideia de como solucionar essa questão?
DANI – O problema da falta de água é único e exclusivo da Verde Alagoas, que tem prestado um péssimo serviço à população. Mesmo licenciado, tenho acompanhado de perto o trabalho da Câmara de Vereadores. Estão sendo realizadas audiências públicas, formalização de denúncias ao Ministério Público, buscando uma solução definitiva para essa problemática. O prefeito Sérgio Lira e o vice Gabriel Vasconcelos, através da Secretaria de Meio Ambiente, também têm buscado soluções para esse problema. Mês passado realizaram uma reunião com a equipe da Verde, com o objetivo de implementar dois novos poços: um no Camacho e um na Rua de Trás, em São Bento. Acredito que brevemente estaremos findando esse problema.
MN – A mãe do senhor, D. Elba, foi secretária de Saúde do município. O senhor pretende explorar a experiência dela para cuidar desse setor?
DANI – Não só desse setor. Minha mãe tem um currículo político invejável. Foi vereadora por quatro mandatos consecutivos – dez anos como presidente da Câmara –, secretária de Educação, secretária de Saúde, ou seja, importantes esferas da administração municipal. Destaque regional, aclamada por toda a população. Ambas Secretarias ela assumiu na gestão do prefeito Sérgio Lira, que deu todo o apoio necessário para esse sucesso. Ela é minha maior fonte de inspiração, tanto na política quanto na vida pessoal. Aprendi muito com minha mãe e hoje coloco em prática todo o ensinamento passado por ela. Tenho certeza que quem ganha com isso é povo de Maragogi, pois temos uma vida inteira em prol do serviço público. Todo mundo nos conhece e sabe da nossa capacidade administrativa.
MN – O senhor já tentou trazer para Maragogi o premiado programa do governo de Alagoas Vida Nova nas Grotas. O que está faltando para chegar às áreas semelhantes de Maragogi?
DANI – Estive na época com o ex-governador e atual ministro dos Transportes Renan Filho, junto com meu irmão Gabriel Vasconcelos, e o secretário Mozart Amaral. Naquela oportunidade, o governador disponibilizou toda estrutura para realizar a obra. Inclusive acompanhei de perto o trabalho de topografia do projeto a pedido do governador. Hoje, já licitado e em andamento, vários querem ser “pai da criança”, mas fomos nós que solicitamos, através de requerimentos, esse projeto que vai beneficiar várias famílias, a exemplo das que moram nos conjuntos Adélia Lira, em Maragogi, e Alto do Cuscuz, em São Bento.
MN – Apesar de Maragogi receber milhares de turistas diariamente, empresários e profissionais que trabalham com turismo reclamam que o fluxo ainda é pouco. Do que reclamam?
DANI – Maragogi respira turismo. A cada dia que passa, novos empreendimentos surgem. Isso é a prova de que o Destino está no caminho certo, atraindo cada vez mais investimentos privados. E o que é mais interessante, os empreendedores são da terra, salve poucas exceções. Eu sou um deles. Todos os meus investimentos e os de minha família estão concentrados em Maragogi. Isso é bom porque gera emprego e renda. Como representante público, à frente da Secretaria de Agricultura, venho fazendo o que está ao meu alcance para alavancar o turismo. Como exemplo, te dou o turismo rural, através da trilha do visgueiro, de frutas exóticas, como a pitaya, que atraem a curiosidade do turismo agropecuário.
MN – Em quais figuras políticas o senhor se espelha?
DANI – Venho de uma família política, que me inspirou, me influenciou. Sou neto de dois ex-prefeitos de Maragogi: Everaldo Solano de Vasconcelos e José Cassiano; sobrinho de dois ex-prefeitos: Livinha e Antônio Lyra; sobrinho de dois ex-vereadores: Eraldo e Alemão; dois vice-prefeitos na família: meu tio João Cassiano, ex-vice, e meu irmão, atual vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente. Minha mãe já foi quatro vezes vereadora do município, além de presidente da Câmara, mostrando a liderança e compromisso com os pares. São meus exemplos de vida pública honrosa.
MN – Por que o senhor acha que merece o voto dos eleitores de Maragogi?
DANI – Porque acredito que o amor que tenho pelo povo e pela cidade, aliado à minha juventude com a força de vontade, são as chaves que Maragogi precisa para continuar crescendo. Ouso até dizer que temos tudo para fazer uma administração jamais vista, pois iremos pegar uma prefeitura enxuta, organizada, graças ao grande trabalho do prefeito Sérgio Lira e equipe, mantendo a parceria com o deputado Arthur Lira.
2 respostas
Que Deus esteja sempre em tua companhia e vamos em frente .
Que Deus esteja sempre em tua companhia e vamos em frente .