Dona Pitchula, como é conhecida na região de Águas Lindas (GO), ficou famosa após falar, em rede nacional, que a ex-sogra de Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, identificada apenas como Isabel, estava escondendo o ex-genro. Ele era procurado por 270 homens de diversas forças de segurança. Depois de 20 dias de fuga, um confronto com policiais resultou na morte do criminoso.
A “vizinha fofoqueira” disse, ao vivo, em um programa do SBT, que viu Lázaro andando na rua onde ela e dona Isabel moram. “Ele passou na rua da minha casa e, ontem mesmo [domingo], ele se escondeu na casa da sogra. E a sogra sabia de tudo, só não queria entregá-lo para a polícia, entendeu? A esposa dele sabia de tudo, só que não queria que ele fosse preso”, contou a mulher.
Segundo Dona Pitchula, Lázaro teria clonado o celular de Cleonice Marques, 43 anos, uma das vítimas da chacina no Incra 9, em Ceilândia, para criar perfil falso nas redes sociais. “O celular que foi pego com ele é o celular da Dona Cleonice, que ele clonou“, completou. A vizinha conta que ficou feliz com a captura de Lázaro. “Estou muito feliz, muito feliz mesmo”, finalizou Dona Pitchula.
Laudo preliminar feito pelo IML de Goiânia mostra que o serial killer morreu ao ser atingido por 39 disparos, após trocar tiros com integrantes da força-tarefa num matagal nas imediações da casa onde sua ex-esposa mora com a mãe, no Entorno do DF.
Enterro
Por volta das 15h desta quinta-feira (1º/7), o corpo de Lázaro Barbosa, 32 anos, foi entregue por uma funerária do Distrito Federal em um cemitério em Goiás, no Entorno, para ser sepultado pela família, em cerimônia restrita. Ao todo, 9 pessoas participaram do rito.
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