Enquanto a prefeitura de Maragogi preparava trio elétrico com Flavinho Môfio e Márcio Dhuka para receber a mais recente variante do novo coronavírus, a ômicron, na bagunçada orla marítima da cidade, aí vem, de novo, a orientação da Justiça e o bom senso para que o evento fosse cancelado.
Pelo menos foi o que noticiou o portal Repórter Nordeste.
Não é a primeira vez que as mentes superdotadas do Município criam eventos durante a pandemia, que ainda ameaça o mundo – e depois, cancelam. O Município parece querer ir na contramão do bom senso e de ordens superiores para impedir suas decisões isoladas.
Lá atrás, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) suspendeu o funcionamento de estabelecimentos com atividades que promovem aglomerações, orientando para que o gestor revogasse o Decreto Municipal 021/2020 (entre outros), no qual estabelecia a reabertura de academias de ginástica, salões de beleza e barbearias. Por exemplo.
O chefe do Executivo Municipal foi obrigado a acatar a decisão do Decreto nº 69.844, emitido pelo Governo do Estado, que definia medidas mais acirradas para evitar uma proliferação maior da Covid-19.
Lembrando que, acima de um prefeito, vem um governador. É nessa hierarquia. E é bom não botar Deus nessa história um tanto mórbida e outro tanto sórdida.